O Programa Mais Médicos selecionou 1.618 profissionais. Os dados são do balanço da primeira fase do programa, divulgados hoje (14) pelo Ministério da Saúde.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos
estrangeiros ficarão concentrados em oito capitais: Porto Alegre, São
Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e
Fortaleza. Nessas cidades, terão aulas sobre saúde pública brasileira e
língua portuguesa durante três semanas, entre 26 de agosto e 13 de
setembro. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender a população na
segunda quinzena de setembro.
Os profissionais que vão atuar em áreas indígenas terão, além do módulo de acolhimento, treinamento específico.
Os estrangeiros terão registro profissional provisório e podem
trabalhar apenas na região para onde forem designados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
reafirmou a intenção do governo de buscar parcerias com instituições e
universidades de outros países para facilitar a vinda de médicos
estrangeiros. “Estamos tratando com a Organização Pan-Americana de Saúde
[Opas] as possibilidades que ela tem para abrirmos tanto para países,
organizações não-governamentais e universidades, a possibilidade de
cooperação com outros países. Cada país têm suas regras próprias de
colaboração”, disse.
Padilha disse ainda que os profissionais
que irão participar do programa por meio desse modelo de cooperação
serão alocados nos cerca de 1,5 mil municípios prioritários do Mais
Médicos.
Perguntado sobre as negociações para
trazer médicos cubanos, Padilha respondeu que Cuba já havia feito oferta
ao Brasil e disse que é interessante a participação de profissionais
especialistas em atenção básica, a exemplo dos cubanos.
Do total de 1.618 médicos selecionados
pelo Mais Médicos, 53% vão para as periferias de capitais e regiões
metropolitanas e 47% para municípios com alta vulnerabilidade social. Em
relação ao perfil dos profissionais, entre os médicos formados no
Brasil, 58% são homens e 42% mulheres. Entre os com diploma do exterior,
63% são homens e 37% mulheres.( Tribuna)

Nenhum comentário:
Postar um comentário