Morreu no Rio de Janeiro o cantor Emílio Santiago, 66 anos. Ele
estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital
Samaritano, na Zona Sul da capital carioca, desde que sofreu um acidente
vascular cerebral isquêmico (AVC). Segundo a assessoria do hospital, a
morte do cantor foi confirmada às 6h30 de ontem, quarta-feira (20).
Segundo a agência Estadão Conteúdo, ele estava sozinho em casa quando
sentiu-se mal no dia 7 de março. Ele foi encontrado desmaiado pela
empregada. O sepultamento de Emílio Santiago será realizado hoje,
quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, próximo ao local onde foi
enterrado o corpo de sua mãe. O velório, que será aberto ao público,
começa na tarde de hoje na Câmarara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Emílio Santiago iniciou sua carreira na década de 1970 em festivais
universitários. Ele participou do programa de calouros de Flávio
Cavalcanti, na extinta TV Tupi, e foi crooner da orquestra de Ed
Lincoln, além de fazer apresentações em boates e casas de espetáculos
noturnas. Ficou conhecido do grande público com o projeto “Aquarela
Brasileira”, iniciado em 1988, com sete volumes dedicados à música
popular brasileira. O último disco do sambista, “Só Danço Samba (Ao
Vivo)”, foi lançado em 2012 com canções de Tom Jobim e Vinicius de
Moraes. Emílio Santiago também grandes sucessos como “Saygon”, “Lembra
de Mim” e “Verdade Chinesa”. Antes do AVC, ele estava em turnê, com
shows marcados para Rio de Janeiro e Campinas.

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