O Programa Nacional de Banda Larga foi
lançado no ano passado, depois de vários atrasos, com a promessa de
universalizar a banda larga no Brasil. Ele oferece planos de 1Mbps por
até R$35 mensais (com cota de download). Mas seu impacto parece
limitado: em um ano, dos 32 milhões de ativações totais na internet,
apenas 1 milhão vieram do PNBL.
Mas segundo a Folha, o governo federal
pretende anunciar, no início do ano que vem, o PNBL 2.0. A atualização
do Programa Nacional de Banda Larga deve incluir a oferta de conexão via
rede elétrica para ajudar a expandir a internet no Brasil.
O PNBL 2.0 deve incluir a exigência de
velocidades maiores nas cidades que já contam com o plano, além de
tecnologias como a internet via rede elétrica para ajudar em sua
expansão.
A banda larga por rede elétrica
transmite dados através do cobre dos fios, e não através de
eletricidade. Ele requer apenas que você ligue o modem na tomada para se
conectar à internet. A regulamentação dela foi feita já tem um tempo,
mas a oferta do serviço no Brasil praticamente inexiste.
Ao incluí-la no PNBL, a ideia do
Ministério das Comunicações é que, como praticamente todo o país recebe
energia elétrica, é muito mais fácil levar a internet por essas redes do
que esperar as teles criarem novas redes – principalmente em cidades no
interior que ainda não têm oferta de banda larga.
Nos próximos dias, o Ministério das
Comunicações deve publicar um decreto com desoneração de infraestrutura
para as teles expandirem as suas redes. Depois, uma portaria vai
determinar equipamentos que vão receber os benefícios fiscais, e os
smart grids estarão inclusos – eles prometem diversas melhorias para o
uso de energia elétrica. Nós já falamos sobre eles e como achamos que
eles serão importantes por aqui.

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